terça-feira, 4 de dezembro de 2007

PROGRAMA

CONSTRUIR UM PROGRAMA DE LUTAS DOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA

Abaixo enumeramos um conjunto de proposições e orientações para o próximo período de lutas no nosso Diretório. São lutas que devem necessariamente ser tocadas de forma coletiva, a partir da ampla discussão das estratégias e táticas que devem orientar nosso Movimento. Algumas são lutas próprias do nosso Curso, dependem apenas de nós mesmos para que avancem e possamos garantir novas conquistas. Outras dizem respeito ao conjunto dos estudantes da UEFS, e devem ser construídas a partir do dialogo com outros DA’s, estudantes dos demais cursos, DCE, funcionários e professores. As lutas mais gerais se darão pelo contato e debate que devemos nos esforçar para ter com os setores de fora da Universidade, especialmente os movimentos socais locais, ou ainda as que são de caráter nacional com os espaços de articulação e lutas nacionais.
Todas estas questões, devem ser organizadas a partir da mobilização de base, da agitação e da propaganda, com elaboração de campanhas e materiais (cartazes, panfletos, adesivos, camisas, etc.).

1. Construção de uma proposta de Currículo dos estudantes, que contemple as diversas perspectiva teóricas, mas que tenha como centralidade a garantia do ensino, da pesquisa e da extensão e que produza conhecimento a serviço da libertação. Organizar uma Campanha pela Reforma Curricular!

2. Concentração do Curso em apenas um turno, que possibilite ao conjunto dos estudantes conciliar o horário das aulas com o horário de trabalho ou estágio. Organizar uma Campanha pela concentração do horário!

3. Reformulação estatutária do DAHIS. Por um Diretório anti-burocrático e construído com participação direta dos estudantes. Construir assembléias regulares nas turmas; retomar o Conselho de Representantes por turma/semestre; Assembléias Gerais regulares e construção de um Congresso de Estudantes de História.

4. Funcionamento do LAHIS no turno da noite, com garantia de segurança.

5. Garantia na gratuidade das apostilas. Cumprimento do acordo da Assembléia de Departamento por parte da Reitoria/Prograd e dos professores!

6. Concentração das aulas do DCHF no Módulo VII, a partir de uma maior planejamento da instâncias .

7. Utilização do espaço e da estrutura do Diretório Acadêmico para atividades artísticas e culturais. Realização de atividades culturais temáticas regulares e de atividades esportivas, que possibilitem integração e socialização do conjunto dos estudantes do Curso.

8. Manter com regularidade o espaço físico do DAHIS aberto e disponível aos estudantes, para que se torne um espaço cotidiano de integração, debate político e desenvolvimento cultural do conjunto dos estudantes.

9. Construir espaços para discussões entre os representantes discentes e o conjunto do curso, para que as representações discentes nas instâncias (Área,m Colegiado e Departamento) de fato representem a vontade dos estudantes do Curso. Pensar formas para uma maior politização na escolha dos representantes, também é lago necessário.

10. Construir uma política efetiva de comunicação com o Curso, com passadas em sala regulares, um jornal periódico, aberto à colaboração de todos, atualização periódica das informações no site, mural e na lista de e-mails do DAHIS.

11. Colocar o debate da FEMEH (Federação do Movimento Estudantil de História) e sobre suas pautas para o conjunto dos estudantes do Curso, construindo uma participação qualificada nos espaços da Federação (Encontros e Conselhos). Construir prioritariamente atividades sobre a luta pela Abertura dos Arquivos da Ditadura Militar.

12. Garantia de Assistência Estudantil plena para os estudantes cotistas, até concluírem seus cursos!

13. Melhoria nas condições de atendimento no Restaurante Universitário com sistema Bandejão, a partir da ampliação de seu espaço físico de acordo com a demanda dos estudantes da UEFS.

14. Construção de um projeto de Educação Popular, que funcione nas comunidades pobres a partir das demandas de cada local (pré-vestibular popular, alfabetização, bibliotecas comunitárias, salas de leitura, etc.).

15. Fora Sincol! Redução imediata do preço da tarifa! Contra a limitação de meia-passagem! Que a prefeitura cumpra o que foi definido pela Conferência Municipal da Cidade. Municipalização do sistema de transporte coletivo, sob gestão dos trabalhadores rodoviários e dos usuários! Passe-livre para estudantes e desempregados!

16. Construir a luta Contra as Reformas Neoliberais do Governo Lula e os ataques do Governo Wagner à educação, a partir de um Comitê de Base na UEFS que envolva professores, funcionários e estudantes. Este Comitê deve construir no conjunto dos setores as mobilizações contra as Reformas e políticas neoliberais, procurando envolver os Movimentos Sociais de fora da Universidade na luta contra as mesmas.

17. Contra a Reforma Universitária Neoliberal e os decretos do Governo Lula. Contra o ProUni, as PPP’s, a Lei de Inovação Tecnológica, as Fundações, o SINAES/ENADE, o EaD e o REUNI. Mais verbas públicas para educação pública. Contra o corte de verbas para a UEFS, por parte do Governo Wagner. Contra o “REUNI baiano”

18. Pelo rompimento formal com a União Nacional dos Estudantes (UNE), braço estudantil do
Governo Lula, a partir do debate com o conjunto dos estudantes. Essa ruptura deve apontar para a construção de uma alternativa de lutas para o Movimento estudantil combativo, enxergando a Conlute (Coordenação Nacional de Lutas dos Estudantes), como tal.

19. Pelo fim do vestibular! Livre acesso à universidade e garantia de vagas e assistência estudantil para todos os estudantes.

20. Pela centralidade das lutas diretas do povo oprimido e explorado , contra o eleitoralismo parlamentar e o aparelhamento! Apoiar a construção de movimentos socais autônomos, combativos e classistas, que tenham como estratégia a construção do poder popular.

21. Contra todas as formas de opressão étnico-racial, de gênero e de sexualidade.

22. Denunciar todas as formas violência racial, principalmente ação dos grupos extermínio nas periferias, assim como a violência contra as mulheres e homossexuais.

23. Construir o debate sobre a descriminalização do aborto. Visto que o aborto ilegal tem provocado em Feira de Santana a morte de diversas mulheres, principalmente de jovens mulheres negras, moradoras dos bairros de periferia.

24. Pautar as questões de gênero, sexualidade e étnico-racial no cotidiano do Movimento, apontado para a construção de programas específicos, que relacionem as lutas contra as opressões com as lutas gerais e vice-versa.

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